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6 livros para ler em noites de outono (mesmo quando você está muito cansada)

  • Foto do escritor: Gabriela P. Bonomi Z.
    Gabriela P. Bonomi Z.
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 19 de set.

A livreira da Not Alone Bookstore (a.k.a, euzinha!)
A livreira da Not Alone Bookstore (a.k.a, euzinha!)

As noites de outono pedem o combo clássico: manta, sofá, livro, chá quentinho (ou, sejamos sinceras, um copinho de vinho). Mas a realidade é outra: depois da maratona materna — buscar na escola > fazer e dar jantar > banho > historinhas > negociar mais um copo de água > finalmente colocar para dormir (e quase dormir junto) — eu saio do quarto dos meus filhos parecendo aquele meme da ursa que sai da toca descabelada e um tanto quanto perdida depois de uma longa hibernação.


É nesse estado que eu encaro minha estante linda, cheia de livros interessantíssimos, me olhando com cara de “e aí?”. E aí eu penso: “será que ainda tenho energia para abrir um livro ou vou apagar abraçada ao celular vendo TikTok de transformação de cabelos?”


Spoiler: dá para ler, sim. Mas precisa ser uma escolha cirúrgica. Não é hora de encarar um tijolão de 500 páginas. O que salva são os livros certos: curtos, intensos, daqueles que você termina em poucas noites (ou em uma só, se a insônia bater). Histórias que não pedem semanas de dedicação, mas deixam uma marca como se tivessem convivido com você a vida inteira.


Aqui vão seis deles:



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A rainha da autoficção em sua versão pocket. Annie escreve com uma precisão cirúrgica sobre memória, desejo e o tempo. São poucas páginas, mas a sensação é de que você atravessou décadas em uma sentada.



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Um soco, daqueles que você sente nas costelas. É curto, direto e dá pra ler em uma noite — mas o impacto dura dias. Edouard escreve uma carta ao pai e, de tabela, esfrega na nossa cara as violências sociais que moldam vidas.



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Prosa-poesia de um impacto gigante. Aline Bei transforma a dor em beleza e memória em poesia, sem suavizar nada. Um daqueles livros que você lê numa noite, mas que ecoa por muito tempo.



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Um livro curtinho que dá vontade de mastigar devagar. Virginia Higa escreve sobre uma família ítalo-argentina dona de um restaurante de massas — mas, na real, o que ela serve aqui é memória, afeto e aquele drama familiar que todo mundo reconhece (mesmo que não tenha uma avó napolitana gritando na cozinha). Você lê em poucas horas e sai com a sensação de que também herdou essa mesa, esse molho, esse caos delicioso.



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Virginia pega uma marca na parede — sim, uma marca qualquer — e transforma em mergulho filosófico sobre tempo, memória e percepção. É breve e genial, como só ela conseguiria.


6. Uma Sociedade, Virginia Woolf


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Aqui, um grupo de mulheres decide fundar uma sociedade para mudar o mundo. Parece simples, mas vira manifesto feminista disfarçado de fábula irônica. Rápido, certeiro e brilhante.


Convenhamos: às vezes tudo o que dá é meia hora de leitura antes de apagar no sofá ou na cama. E meia hora já é suficiente para um livro bom dar aquela renovada na alma.


Espero que gostem <3 


Beijinhos,


G.


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